Para entender melhor sobre o SUS

O Sistema Único de Saúde foi criado em 1988, pela insatisfação do povo brasileiro com a saúde pública no país, o conflito entre setor Público e Privado, as populações excluídas de atendimento (especialmente os mais pobres)e entre outros fatores, pela ausência de critérios e de transparência dos gastos públicos do país. Este sistema é unico, pois é um sitema que segue a mesma doutrina e os mesmos principios em todo território nacional. Enfim: “O homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido com esta visão integral por um sitema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde.”A distribuição de responsabilidades do sistema é distribuida entre o governo, nos niveis municipal, estadual e federal. A população deve participar dos processos de formulação das politicas da saúde, assim como deve controlar o andamento do SUS, juntamente com o poder legislativo e cada representante das tres esferas do governo. Os gastos são pagos com recursos das três esferas do governo: federal, estadual e municipal.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

“Pacientes do SUS pagam taxa para usar ventilador em dois hospitais de Porto Alegre” (ZH, 31/01/2011).

Um exemplo de como a corrupção não está presente apenas nos altos escalões do governo ou da administração do Sistema Único de Saúde, e que não precisa comprometer diretamente o tratamento do paciente, para ser vergonhoso da mesma forma.
No quente e infernal verão de Porto Alegre dois hospitais, o Parque Belém  e o Vila Nova, cobravam taxas de R$10,00 e R$20,00, respectivamente, para pacientes do SUS (sim, apenas os do SUS, os particulares eram liberados da taxa) poderem ligar nas tomadas ventiladores e/ou outros aparelhos eletrônicos.
Ao pagarem o valor, os pacientes e usuários do sistema de saúde pública recebiam um recibo por “uma contribuição espontânea”. Um absurdo completo, primeiro porque os pacientes atendidos pelo SUS são os que geralmente contam com menos recursos financeiros, e segundo por os próprios hospitais não oferecerem, como itens básicos, ferramentas para enfrentar o quente verão de Porto Alegre.
Ao tomar conhecimento da situação a secretaria de saúde de Porto Alegre considerou ilegal a cobrança (dã!) e ordenou, além de sua suspensão, que os valores já pagos fossem restituídos aos pacientes. A direção do Hospital Vila Nova disse que a taxa deveria ser opcional, e a do Hospital Parque Belém disse desconhecer a prática.
Esse é um exemplo claro de como várias pessoas, envolvidas em vários níveis do atendimento do SUS, acabam por comprometer o tratamento e recuperação dos pacientes, ou se não, a reputação do SUS. É uma vergonha pessoas com poucos recursos serem exploradas por outras, especialmente nesse âmbito da saúde, tão essencial.

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